A área, já com bastante vegetação nativa de mata em regeneração, com árvores de médio porte, oferecia um agradável bosque sombreado. A casa foi concebida em dois corpos paralelos. Estes localizam-se no meio da suave encosta do terreno, no local da única clareira disponível à implantação da construção, a fim de se preservar o bosque de árvores nativas existente. Não se retirou nenhuma árvore de porte. A construção é composta por duas abóbadas semi cilíndricas, autoportantes de tijolos de barro maciço. Na primeira, com vão de 5,00m, localizam-se todas as áreas funcionais da casa em uma planta linear. A segunda, um pouco menor, encostada à primeira, com vão de 4,00m, é totalmente aberta para a piscina e jardim do fundo, faz a função de varanda e protege a primeira do poente. Aproveitando a generosidade e a peculiar situação do terreno, a construção foi implantada em uma situação semi enterrada em relação à rua, protegida, permitindo amplas aberturas ao exterior, sem a necessidade de muros ou maiores proteções de segurança. A casa teve um programa bastante despojado e simples, com 225m², em um único pavimento, com os espaços integrados; cozinha aberta e integrada ao espaço da sala e uma grande varanda ligada à piscina e ao jardim, onde se imaginou que os moradores passariam o tempo de convivência diurna. A construção se baseou em uma técnica milenar de construção: arcos estruturais autoportantes de tijolos de barro, originário das regiões mediterrâneas, mas incorporada a um contexto e desenho mais contemporâneo. A estrutura de sustentação das abóbadas foi concebida em pilares metálicos cilíndricos totalmente independentes das vedações, permitindo reformas e alterações futuras com grande facilidade. Sobre as abóbadas, um teto jardim, deixa a casa totalmente integrada à natureza e ajuda na inércia térmica interna. A casa foi concebida toda em um único pavimento, tanto interna quanto externamente, para que a acessibilidade de qualquer pessoa fosse facilitada. O dormitório de hóspedes tem inclusive um banheiro adaptado. As soluções e acabamentos da construção tiveram preocupações de propriedade no uso dos materiais e em soluções econômicas e de baixo impacto ambiental: os concretos foram deixados aparentes, caixilhos em aço, pisos de cimento polido, estrutura em abóbadas da cobertura em tijolos de barro aparentes, isolamento termo acústico pelo terraço jardim na cobertura, ventilação e iluminação natural, ventilação e iluminação naturais zenitais nos banheiros, bancadas e prateleiras de cozinha e armários dos dormitórios executados em pedra e concreto na obra, alta permeabilidade do terreno, etc. publicações
Revista Way - 2008 Revista Casa Cláudia - janeiro de 2008 Revista Arquitetura e Construção - maio de 2009 projeto
2005
local Granja Viana, Cotia - SP área total do terreno 2.940m² área construída 218,98m² colaboradores Manuel Maia, Juliana Lovato, Cristiana Carvalho estrutura de concreto Benedicts Engenharia - Eng. Eduardo Duprat instalações hidráulica e elétrica Pessoa e Zamaro paisagismo Bonsai Paisagismo iluminação Reka Iluminação - Ricardo Heder
execução Paula Eduardo Construtora fotografias Danilo Mantovani
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